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CDICHQ
Centro de Desenvolvimento e Incentivo Cultural as Histórias em Quadrinhos

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O cdichq, Centro de Desenvolvimento e Incentivo Cultural as Histórias em Quadrinhos, surgiu a partir  da iniciativa de jovens quadrinhístas e colecionadores de quadrinhos que se reuniam em outra organização com fins semelhantes: a Nanquim, Associação dos Colecionadores de Quadrinhos de Recife, que com o passar do tempo e crescimento de seus membros, deixou de existir. Alguns componentes, mais persistentes, resolveram criar o cdichq, deixando de lado o aspecto juvenil da nanquim e assumindo um compromisso mais profissional, no sentido de propagar, divulgar e incentivar a expressão dos quadrinhos na pauta artística da cidade. Não que a nanquim não tenha feito algo semelhante, fez e fez muito bem. A nanquim teve uma vida das mais duradouras em comparação a outros grupos com fins semelhantes e isso se estende as suas atividades culturais. 

A nanquim também foi formada por dissidente e remanescentes de outra instituição quadrinhística, a PADA, que já havia realizado uma exposição de quadrinhos na UFPE, mas que se dedicava a produção de dois fanzines o Prismarte e o Croquis, ambos com sete edições. A nanquim já existia há dois anos quando inaugurou sua primeira exposição no hall da biblioteca publica presidente castelo branco, no 13 de maio (centro de Recife). Foi a maior visitação da biblioteca, um verdadeiro sucesso. Inicialmente prevista para 15 dias ficou 40. com direito a palestras, filmes, feira de livros. Na ocasião se comemorava o centenário, da data oficial do surgimento dos quadrinhos (20 de janeiro). Foi uma exposição feita com o suor de todos, alguns mais do que outros, mas com uma mobilização geral e cativante. Sendo Intitulada "Centenário das Histórias em Quadrinhos".

A segunda exposição, contou com a grande participação das mulheres, pois este era o tema: "Mulheres nos Quadrinhos", de personagens à profissionais. Foi outro grande sucesso. Na época se desconhecia o papel das mulheres nas histórias em quadrinhos, tanto quanto a própria história em quadrinhos. Dentre dos mais de 30 sócios, só haviam duas mulheres: Danielle Jaimes e Roberta Cirne, por isso ganharam até matéria especial no Diário de Pernambuco. E sua terceira e última exposição comemorando os 60 anos de Batman. A nanquim revolucionou . Foi a primeira a registrar-se como sociedade cultural... Infelizmente a responsabilidade e o tempo de alguns pilares do grupo, juntamente com o surgimento de intrigas e disputas cominou nos problemas que levaram a nanquim a dividir-se (acreditem, entre nanquim e grafite) e posteriormente, ao seu fim. A Grafite, obteve um pouco mais de sucesso em suas atividades, pois aglutinava em seu seio gente nova, com fôlego para trabalhar em o mais importantes, bons líderes com tempo para investir em suas atividades. Chegaram a publicar um fanzines (há quem diga que era uma revista em quadrinhos) que primava por uma certa qualidade , mas que cumpriu com seu objetivo: divulgar os quadrinhos e os quadrinhístas pernambucanos. 

O importante, para se registrar aqui é que a nanquim cresceu muito, aglutinou em seu seio a maioria das pessoas envolvidas com historias em quadrinhos que moravam em Recife. E levou, por três anos seguidos, o conhecimento sobre as Histórias em Quadrinhos para Pernambuco. E isso não deve ser esquecido.

Mas alguns membros continuaram ativos, mesmo sem  a nanquim estruturada, continuaram trabalhando e o resultado disso foi o CDICHQ.       

Estes remanescentes foram: (eu)Amaro Braga (que chegou a ser vice-presidente da nanquim), Danielle Jaimes e Roberta Cirne. E como a Nanquim,  o CDICHQ, está aberto para quem quiser participar, temos dezenas de projetos em andamento, só é preciso gostar das histórias em quadrinhos, entre em contato: cdichq@hotmail.com